quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Brasilamarras chega a Ilha da Conceição

Da união de dois grupos, de um lado, um brasileiro liderado pelo saudoso Paulo Ferraz, maior acionista da Companhia Comércio e Navegação, e do outro lado, a Viciany Cadenas, empresa espanhola sediada em Bilbao, Espanha, e a maior fabricante de armas do mundo, nasceu a CEC-VICINAY AMARRAS E ÂNCORAS.
Naquela época, 1978, Niterói abrigava poucas indústrias, sendo a maior delas o Estaleiro Mauá, sediado no bairro da Ponta da Areia. A cidade foi então escolhida para sediar a nova empresa, e o local, a Ilha da Conceição, que já naquela época, unida a então Ilha do Caju, tinham instaladas duas grandes empresas, o Estaleiro Mac Laren e a CEC EQUIPAMENTOS MARÍTIMOS E INDÚSTRIAIS, esta última também pertence ao grupo Paulo Ferraz.
A criação da empresa produtora de amarras e âncoras se justificava em função do segundo plano naval, pois uma das exigências contida no mesmo, era a de se alcançar um melhor percentual de nacionalização na construção de navios.
Nessa história, eu participei desde o inicio, já que pertencia aos quadros diretivos do grupo Paulo Ferraz, tendo iniciado a minha carreira no ano de 1955, como escriturário, chegando a ocupar uma das vices presidências.
Em 1981, eu era então vice-presidente da CEC-EQUPAMENTOS, quando fui convidado a assumir a diretoria financeira da então CEC-VICINAY, acumulando assim os dois cargos. Cegou então a nuvem negra que já havia algum tempo se avizinhava do setor naval. Iniciava-se o ano de 1985, quando perdemos o nosso grande líder Paulo Ferraz. Fato esse que viria a mudar a história não só da Construção Naval no Brasil, como também o das nossas empresas de navegação.
Criamos um quadro “Cargos e Salários” de forma que a empresa completou trinta anos de funcionamento sem um só dia de Greve (fato este que pode ser confirmado pela diretoria do sindicato dos metalúrgicos de Niterói). Concedemos “Cesta Básica” por livre decisão. Incentivamos a formação de mão de obra mediante convênios com diversos órgãos voltados para nossa área de atuação. Plano de saúde, remédios, material escolar, sempre forma por nós concedidos e/ou facilitados. Formação em “Cursos Superiores” e de idiomas (Inglês e Espanhol). Aprendemos então o que era RESPONSABILIDADE SOCIAL, nos voltamos para a população do nosso entorno e ali realizamos alguns importantes programas, tais como:
Ação Global – Quando atingimos a 3.856 atendimentos em um só dia (facilitação de emissão de documentos, exames médicos de rotina, fluoração, escovação infantil, corte de cabelo, aulas iniciais de trabalhos manuais e outros.
Campanhas de vacinação.
Diversas ações junto a Associação de Moradores (Policlínica, Creche, CSU e Clubes Azul e Branco e Luzitano).
Recuperação e pintura da igreja da padroeira.
Enfim, temos a certeza de nossa participação no dia a dia da Ilha da Conceição.
Nunca consideramos ter cumprido o nosso dever, estamos sempre prontos a participar de movimentos que sejam para o bem-estar de nossos vizinhos.
Brasilamarras e Ilha da Conceição com certeza foram feitos um para o outro.


Escrito por Elizio Fonseca
(Presidente da Brasilamarras).






Para saber mais sobre a Brasilamarras visite o site da empresa: www.brasilamarras.com

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